O mercado financeiro brasileiro tem assistido a uma nova onda de investimentos alternativos: os royalties musicais. Tradicionalmente restritos a artistas e gravadoras, esses direitos autorais agora são acessíveis ao público em geral, graças à tokenização e à regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Esse movimento atrai investidores em busca de ativos descorrelacionados da Bolsa de Valores e com potencial de gerar renda passiva.
O que são royalties musicais?
Royalties musicais são pagamentos feitos aos detentores dos direitos autorais de uma música sempre que ela é reproduzida — seja em plataformas de streaming, rádio, TV ou eventos ao vivo. Nesse sentido, esses rendimentos são proporcionais à popularidade da obra e podem gerar fluxo de caixa contínuo para os investidores.
Como lucrar com royalties musicais?
A tokenização de direitos autorais, impulsionada pela tecnologia blockchain, possibilitou que esses ativos fossem fragmentados em tokens digitais, facilitando o acesso de investidores individuais. Assim sendo, plataformas especializadas oferecem a oportunidade de adquirir frações de royalties musicais, permitindo que qualquer pessoa se torne sócia das receitas geradas por uma música e possa investir em royalties musicais.
Renda passiva por meio de royalties musicais
Ao investir em royalties musicais, você se torna um “sócio” das músicas adquiridas, recebendo uma parte dos rendimentos gerados por suas execuções. Tais pagamentos são realizados periodicamente, proporcionando uma fonte contínua de receita sem a necessidade de gestão ativa.
A exemplo disso, músicas populares podem gerar receitas recorrentes por décadas, especialmente se forem utilizadas em filmes, comerciais ou playlists de streaming.
Vantagens e riscos
Entre as principais vantagens desse tipo de investimento, destacam-se:
- Renda passiva recorrente: os pagamentos são mensais, proporcionando fluxo de caixa constante.
- Diversificação de portfólio: ativos musicais têm baixa correlação com o mercado financeiro tradicional.
No entanto, também existem riscos a serem considerados:
- Desvalorização do ativo: a popularidade da música pode diminuir com o tempo, impactando os rendimentos.
- Riscos econômicos e tecnológicos: crises econômicas ou avanços tecnológicos podem afetar a indústria musical e os fluxos de receita.
Perfil do investidor
Investir em royalties musicais é mais adequado para investidores que buscam diversificação e estão dispostos a aceitar riscos moderados a altos. É importante ter uma perspectiva de longo prazo e estar ciente da variabilidade nos retornos. Além disso, é fundamental realizar uma análise cuidadosa dos ativos disponíveis e das plataformas de investimento para tomar decisões informadas.
Uma oportunidade emergente para diversificação e renda passiva no Brasil
Os royalties musicais emergem como uma classe de ativos inovadora, oferecendo aos investidores brasileiros uma oportunidade de diversificação e geração de renda passiva. Portanto, com o crescimento do mercado de streaming e a popularização da tokenização, esse segmento tem se consolidado como uma alternativa viável e atrativa no cenário financeiro atual.